segunda-feira, 21 de março de 2011

Uma Pedra no meio do Caminho....

“[...] Nunca me esquecerei que
no meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.”

Carlos Drummond de Andrade
In Alguma Poesia
Ed. Pindorama, 1930

Olá Pessoas!!!

Partindo do que escreveu sabiamente Drummond, passei rapidinho para compartilhar sobre os impedimentos, as pedras, que estão dificultando o caminho.

Modificar algum pensamento ou afirmativa para mim é algo pior do que ter que iniciar um caminho novo. Não pelo fato de que estou irreluta no que julgo como o certo, mas pelo o fato de perceber que "remendar" algo dito por vezes termina por não dizer aquilo que se anteriormente pensou.

Sabendo que não dá para enviar o capítulo tendo como anexo minha cabeça para o leitor entender o que pensei, o jeito é clarificar ao máximo o que se pensa, com vistas a ser melhor copmreendido. Eis aí o desafio: Como esclarecer aquilo que é tão complexo, tão ligado aos devaneios do pensamento? Como despertar no leitor aquilo que em mim já está tão intrísceco, tal como parte de mim?

Além das dificuldades de escrita, de elaboração e reelaboração das frases que reproduzem o pensamento, a luz do que os autores enunciam, tudo isso de forma articulada, tal como uma colcha de retalhos, tem-se as limitações físicas ( ou será que dá para escrever monografia enquanto se está fisicamente no ônibus, no banho, fazendo os afazeres domésticos, no estágio, durante a aula...) ou quando as outras atividades a fazer tornam-se mais importantes do que a escrita, que deveria estar prioritariamente em nossa cabeça.

Estamos tão habituados com a tecnologia que quando algum dos equipamentos falha, parece que fomos nós que fracassamos, não a máquina. As vezes até penso que estou digtando enquanto penso. ( Tô é ficando maluca, Ah, sei lá... nem sei...)

Enquanto reluto para por o ponto final no capítulo, cuido de minha mãe que se submeteu a uma cirurgia, tenho que cuidar da casa, da cadela, do estágio, das aulas, dos compromissos pessoais assumidos, ... E tem hora que a gente nem mais sabe o que é para fazer, e a lista de afazeres não para de avolumar-se. Descansar? Para quê? Tem tanta pedra em todo lado que fica até difícil achar um espaço para trilhar o caminho mais fácil simples...

domingo, 13 de março de 2011

correções...

Olá! Passei uns dias sem postar nada, mas é porque estive lendo um monte de textos para ver se adiantava alguma coisa do capítulo 1.

Bem, na última quinta-feira (10/03) tive orientação e recebi o capítulo 2 com alguns comentários e terei que complementar algumas coisas do capítulo. Ufa, ao que parece, não foi lá muitas coisas a modificar, mas até agra não consegui adiantar muita coisa ... ( reflexo da preguiça pós carnaval, hihihi.

Ainda no dia 10, fui pesquisar a tese da profa. Helena Padilha sobre a História da Escola de Serviço Social de Pernambuco. Muito boa, bem escrita, com ilustrações, abordando lá no comecinho do curso, no fim da década de 1930 e seu reconhecimento como curso superior em 1940. Aliás, o trabalho aborda até a decada de 1970, com todos os detalhes e impressões de quem "viveu na pele". Vale a pena conferir na Bibblioteca Central, o chato é ter que ficar no calorão da sala para consulta local do acervo... queria que fosse peublicado em livro!!! (quem sabe, né?)


Até breve, com mais notícias da minha caminhada solitária rumo a conclusão do cruso!!!