sábado, 8 de janeiro de 2011

Ano Novo

Pois é, 2011 chegou e as aflições desta quase Assistente Social também. Neste ano, estarei matriculada no último período do curso, o 8º. Se tudo der certo ( se não houver greve na Universidade, desastre, doença grave, ou qqer outro impedimento) estarei colando grau em 15 de agosto deste ano.

Devem imaginar o quanto isto é alegre e angustiante: alegre porque num país onde poucos jovens conseguem cncluir o ensino médio e segundo dados do MEC apenas 13,9% tem acesso ao ensino superior. Destes, apenas 11% estão em universidades públicas e eu posso dizer que faço parte desta minoria. E não é fácil... Mais valoroso que conseguir cursar o ensino superior de qualidade oferecido pelas Universidades públicas do país é conseguir concluir. Isto porque dentre os que se inserem num curso não é garantia de conclui-lo e são diversos os motivos da evasão escolar e não vou esmiuçá-los agora. Desafio encontra-se em cncluir o curso e ter o NADA pela frente: tornar-se profissional não é garantia de pleno-emprego, aliás, temos um exército profissional de reserva ns aguardando pois são poucas as vagas e muitos os desempregados. Será que vou conseguir me inserir num trabalho? E a precarização do trabalho? O desmonte do poder público, as privatizações, a terceirização? O Assistente Social encontrará emprego em meio a todas essas questões? Aliás, emprego ou trabalho? Servidor, funcionário, empregado ou terceirizado?

Muitas são as dúvidas e uma única certeza: Ser Assistente Social.

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