quinta-feira, 23 de junho de 2011

Aliás o que é Colocação Pronominal???

A colocação pronominal é a posição que os pronomes pessoais oblíquos átonos, isto é, os pronomes pessoais que servem como complemento na oração e que não são precedidos de preposição, ocupam na frase em relação ao verbo a que se referem.

Os pronomes oblíquos átonos são:
me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos.

O pronome oblíquo átono pode assumir três posições na oração em relação ao verbo:
1. próclise: pronome antes do verbo
2. ênclise: pronome depois do verbo
3. mesóclise: pronome no meio do verbo

Próclise

A próclise é aplicada quando temos:

Palavras com sentido negativo:
Nada me faz querer sair dessa cama.
Não se trata de nenhuma novidade.

Advérbios:
Nesta casa se fala alemão.
Naquele dia me falaram que a professora não veio.

Pronomes relativos:
A aluna que me mostrou a tarefa não veio hoje.
Não vou deixar de estudar os conteúdos que me falaram.

Pronomes indefinidos:
Quem me disse isso?
Todos se comoveram durante o discurso de despedida.

Pronomes demonstrativos:
Isso me deixa muito feliz!
Aquilo me constrangeu a mudar de atitude!

Preposição seguida de gerúndio:
Em se tratando de qualidade, o Brasil Escola é o site mais indicado à pesquisa escolar.

• Conjunção subordinativa:
Vamos estabelecer critérios, conforme lhe avisaram.

Ênclise

A norma culta não aceita orações iniciadas com pronomes oblíquos átonos.
A ênclise vai acontecer quando:

Verbo estiver no imperativo afirmativo:
Amem-se uns aos outros.
Sigam-me e não terão derrotas.

O verbo iniciar a oração:
Diga-lhe que está tudo bem.
Chamaram-me para ser sócio.

• O verbo estiver no infinitivo impessoal regido da preposição "a":
Naquele instante os dois passaram a odiar-se.
Passaram a cumprimentar-se mutuamente.

• O verbo estiver no gerúndio:
Não quis saber o que aconteceu, fazendo-se de despreocupada.
Despediu-se, beijando-me a face.

Houver vírgula ou pausa antes do verbo:
Se passar no vestibular em outra cidade, mudo-me no mesmo instante.
Se não tiver outro jeito, alisto-me nas forças armadas.

Mesóclise

A mesóclise acontece quando o verbo está flexionado no futuro do presente ou no futuro do pretérito:

A prova realizar-se-á neste domingo pela manhã.
Far-lhe-ei uma proposta irrecusável.

compras coletivas

Você ama o peixe urbano

O capitalismo, tão combatido por Marx tem lá suas vantagens... Desde o ano passado, conheci o Peixe Urbano. Lá diariamente as empresas divulgam suas promoções para diversas pessoas comprarem os seus serviços.

Por meio deste comércio os compradores geralmente usufruem da mercadoria após um determinado número de interessados aderirem à oferta, para compensar os descontos oferecidos que em média vão até 90% de seu preço habitual. Por padrão deste mercado os consumidores dispõem de um tempo limite para adquirir a oferta, que varia entre 24 horas e 48 horas após seu lançamento. Caso não atinja o número mínimo de pedidos dentro deste intervalo a oferta é cancelada.

Bem, o fato que a "febre" dastas ofertas fez com que muita gente, como eu, lisa mas com vontade de conhecer restaurantes e outros serviços (no meu caso, amo as promoções de comida, hehehe) passassem a conhecer os locais e. claro, voltar mais vezes (após a promoção) daí o lucro que as empresas tem nisso: oferecerem uma "amostra grátis" de seus serviços e cairem em cima para fidelizar os clientes. Bom para quem compra, melhor ainda para quem vende.

Ah, mas cá entre nós... uma vez na vida, dá para contrariar tio Marx e se deleitar, heim?

Abraçoes!!!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Noites em claro...

Olá pessoas!!!!

Na reta final para a entrega da monografia surgem as dúvidas e o tempo parece correr de tal modo que temos a impressão de não conseguir ... Há até aqueles que, desesperadamente busacam não perder um minuto sequer e ficam relando, relando, modificando, ajustando o trabalho inúmeras vezes. E Haja paciência.

Sabe, nos últimos 15 dias passe por uma crise: parecia que não ia mais conseguir escrever uma linha sequer. O pensamento trava, as palavras que não são encontradas lá na pastinha do pensamento... Ui! Dá uma sensação de impotência, parce que a gente não vai conseguir.

Por conseguinte, vem também aquele frio na barriga só de pensar no futuro (bem próximo): Será que eu vou ter trabalho? E os concursos, Nossa, não passei em nenhum... fico sempre na espera. E depois do curso, o que fazer??? Somado a isso tem a preocupaçaõ em escrever tudo, tim - tim - por - tim - tim, na monografia. E que nervoso que dá.

Para quê dormir? Bem, diriam os estudiosos no tema que faz bem para o corpo se preparar para o dia seguinte, faz bem a pele, ao humor, revigora, descansa e é uma delícia. Mas será que se dorme bem com a cabecinha cheia de coisas para fazer??? Até em sonhos, juro, sonhei com a monografia. E o pior: acordei e fui anotar tudinho, liguei o computador e fui escrever. E isso não é caso isolado, virou quase rotina nos últimos dias: o pensamento só vem quando era para não vir e não vem quando me sento diante do computador para escrever. Esquisito, não???

Ah, nesse nervoso todo, resolvi que não vou mais escrever uma linha sequer. Hoje cedo, peguei tudo o que tinha feito, juntei, aproveitei que meu irmão tinha me ensinado a colocar as páginas e fazer o sumário e num gesto de loucura (será???)imprimi o trabalho e entreguei hoje. Ah, 05 dias antes do prazo, mas também estava tão saturada, que acho que foi o meu limite.

Ufa, deu até um alívio. Quando cheguei em casa adivinha que fiz??? dormi o sono dos justos, hehehe!!!Não fui ao estágio, desliguei o telefone e capotei no sofá mesmo. Acordei quase agora e corri para contar tudo aqui.

Sensação estranha que dá, não sei descrever. è uma mistura de alívio por ter me "libertado" da monografia, um nervoso por pensar que poderia ter feito algo melhor (ainda tem tempo, diz uma vozinha aqui dentro de mim), uma expectativa quanto a avaliação, uma palpitação estranha por saber que o fim está ainda mais próximo, ... ai, ai, é tão difícil terminar um curso...

Beijinhos!!

sábado, 4 de junho de 2011

uso dos acentos - Reforma ortográfica

Bem gente, se escrever é o nosso meio de comunicação, escrever bem é um dever, certo? Não seria prudente sair por aí escrevendo como se acha que deve, sem o cuidado e a atenção devida. Deem uma olhada aí nas dicas dos acentos que após a reforma ortográfia (a última do Português) saíram.

Ah, para quem tá escrevendo trabalhos por aí, não deixem de dar uma olhadinha!!!

Não se usa mais os acentos:
1.Ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (com acento tônico na penúltima sílaba).

ANTES AGORA
alcalóide alcaloide
alcatéia alcateia
andróide androide
apóia (verbo apoiar) apoia
apóio (verbo apoiar) apoio
asteróide asteroide
bóia boia
Coréia Coreia
celulóide celuloide
clarabóia claraboia
colméia colmeia
estréia estreia
Européia Europeia
heróico heroico
idéia ideia
jibóia jiboia
jóia joia
paranóia paranoia
platéia platéia

* Percebam que estes ditongos em português/ Brasil podem ter duas pronúncias: Abertos (que levavam acento) e fechados (tipo: Meu, apoio/ que não levavam acento). enquanto isso, os amigos de Portugal, falam todos com sonoridade aberta, logo, para eles era desencessário o uso do acento. Daí o porquê de ser abolido os acentos, beleza? Facilitaram para eles, que achavam os acentos inúteis, mas complicaram para nós, que teremos que conhecer as palavras para ao lê-las conseguirmos fazer a pronúncia correta.

Obs: As palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis continuam sendo acentuadas.

Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
2. No “i” e no “u” tônicos das palavras paroxítonas quando vierem depois de um ditongo.

ANTES AGORA
baiúca baiuca
bocaiúva bocaiuva
cauíla cauila
feiúra feiura
tuiúca tuiuca

Obs: Já nas palavras oxítonas, quando o “i” ou o “u” estiverem em posição final ou seguidos de “s”, o acento agudo permanece.

Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.

3. No “u” tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.

4. Nas formas verbais terminadas em guar, quar e quir, quando forem pronunciadas com “u” tônico.

Exemplo:
verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.

Já se os verbos terminadas em guar, quar e quir forem pronunciadas com o “a” ou “i” tônicos é necessário utilizar a acentuação.
Exemplo:
verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.

Mais informações? Deem uma olhada no site!
http://www.reformaortografica.net/acento-agudo/#ixzz1OLfr4PVl

Abraços a todos!!!

Sábado

Feliz. Foi o sentimento que tive durante o dia. Depois de muitas noites e manhãs diante do computador, em meio aos livros e sem ter tempo para nada, enfim pude calmamente ler o jornal, ouvir o rádio enquanto verificava e-mails.

Para não dizer que não escrevi, eis as linhas que digitei durante o dia: um "olá" para os amigos do Facebook e uma postagem para o blog. Apenas isto. É até estranho não fazer citações ou dizer conceituações, esclarecer, evidenciar fatos e transcrever a realidade.

Quinta-feira entreguei na reunião de orientação o capítulo 03, a introdução, as considerações finais, bilbliografia. Como já havia deixado os capítulos 1 e 02. Resta a professora ler agora tudo, na íntegra, fazer as considerações para que seja ajustada as partes e eu entregue a monografia para a banca avaliadora.

Aliás, ainda não decidimos quem me avaliará. Digo na terceira pessoa do plural porque eu não pensei em ninguém e a professora também não tem ninguém em mente para tal tarefa. Alguma sugestão???

Ah, nem conto! tô lendo um livro superlegal! é o "Saúde, Gênero e Violência" da professora Fátima Lucena. Aborda a questão das mulheres negras e pobres que usam o SUS e o Sistema de Saúde Pública francês, traçando um paralelo entre os dois países. #ficaadica!


Abraços a todos que acompanham o Blog.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Faltam 26 dias.... e um montão de correções!!!!

Olá Pessoas!!!

Cá estou mais uma vez para compartilhar a trajetória até a entrega da monografia. Haja desafios!!!

Na quinta, dia 19/05, recebi o 3º capítulo cheio de observaões para refazer e entreguei os dois primiros todos corrigidinhos. Bem, terei essa semana para refazer o 3º e assim a orientadora irá ler o conteúdo na íntegra para fazer as últimas orientações e ajustes.

Olha, essa vida de quase Assistente Social é muito complexa, tenho tanto o que fazer... afora isso, ainda não fechei quem vou levar para dar palestra na quinta (dia 26/05) para a aula de Política de atenção à criança e ao adolescente, tenho que comprar presentes para meus vizinhos que me convidaram para os seus aniversários ( 4 e 1 ano, que fofo!), tenho que organizar a festa das mães do pessoal da Pastoral da Criança, minha mãe fez cirurgia no olho direito e requer cuidados, nem sei se vou receber a bolsa do estágio esse mês ( devido à greve do TJPE).

Ainda tem os concursos, meu Deus! fiz uma prova ontem para Limoeiro, a prova foi de amargar! o ÒOOOOO!!! foi mal elaborada, cheia de casca de banana, não caiu todos os conteúdos previstos, pura decoreba, porque a comissão que elaborou a prova ( se é que se pode chamar assim) fez umas cópias da PNAS ( política Nacional de Assistência Social) e de outros documentos, mostrando puro amadorismo.

Alguém aí conhece um Juiz, Advogado, Promotor Público que tem decorada toda a legislação? Ah, tá, existe um compêndio dessas legislações que eles estudaram desde a faculdade que se chama Vade Mecum, que significa bem a ideia "vai Junto", justamente para todos carregarem consigo as informações, não é mesmo? Legislação, é consultivo, não decorativo, porque deve-se ter a ideia do que se trata, óbvio, mas as letras frias da lei são consulatadas e interpretadas por todos, inclusive para as Assistentes Sociais, não é mesmo???

Fica aí o reúdi as bancas elaboradoras: Não se mede a capacidade de aprendizagem ou de competência profissional com meras decorebas!!! o profissional deve ser mais que um papagaio de legislações. Compete ao profissional as noções e compreeensões para que em seu exercício cotidiano possa viabilizar aos usuários o acesso às políticas públicas, qual são previstas e asseguradas em lei.

Abraços!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Faltam 33 dias....

Para a entrega da monografia para a banca... TENSA!!!!!

Dá uma dor só de imaginar as caras de reprovação dos que vão ler a monografia, se contorcendo por acharem que a monografia trata de um assunto tão "endógeno" da profissão ( ora, se eu não falar do trabalho profissional vou esperar o que? que os Médicos, os Magistrados, os Empresários venham sistematizar a nossa prática profissional???).

Vou ser taxada de tecnicista por muitos,
de ingênua por outros
( SErá? só por acreditar na humanidade, que é possível socializar ao invés de acumular pessoas num presódio?? por concordar com um futuro em que a justiça restaurativa estará presente ao invés deste amontoado de burocracia, carimbos, papéis...).

Claro que sempre tem quem discorde do que se pensa, mas é notório que existe uma maioria que sempre, idependente do que se faça, vão ser "do contra".

Aiaiai... Cresecer dói.

Também acredito que a feitura destes trabalho, assim como o de muitas colesgas de curso serão imortantes para problematizar estes novos espaços socioocupacionais da profissão. Mostrar a mediação entre o agir e a teoria, demonstrar os caminhos, desafios e críticas só fortalece e auxiliará os demais que atuarão nestes campos. Afinal, somos ou não profissionais que socializam as informações???

As vezes, me vejo remoendo todas as ofensas e palavras não-gratas ditas a mim nos últimos semestres. O semblante descrente, achando que atuar no judiciário é simplesmente corroborar com a coerção dos sujeitos, que somos meros auxiliares...

Não vou dizer que gostei das obeservações, mas foi querendo mostrar que, ao contrário, é possível fazer diferente que aceitei o desafio, talvez fosse mais fáacil mudar de estágio, fazer tudo o que é agradável aos olhos dos docentes... romper, desbravar, se virar sozinha... foi o caminho que escolhi.

Orientação? Não sei, não tive dos docentes que acompanharam o estágio obrigatório, contei comigo, com a supervisora de estágio (apesar de suas limitações humanas), com a minha companheira de estágio e com os livros.

Sim, li muito, mas isso não me fez ser medíocre ou uma mera "enclausurada no mundo das ideias". Me fez procurar decifrar este universo jurídico cheio de leis, decretos, normas para traduzir e fazer chegar do jeito mais fácil e acessível à população usuária.

Aliás, foi pelos usuários, por aqueles que se amontoam esperando o atendimento, que tem a sinceridade de narrar seus cotidianos e nos fazer penetrar pelo universo de múltiplas formas de exclusão que renovei minhas forças e busquei ir adiante, levantar a cabeça apesar do não apoio de alguns e persistir a estudar sobre a tema´tica.

Se valeu a pena?

Respondo citando Fernado Pessoa:

Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.


Abraços!!!

Vôte: um mês sem escrever!!!!

Pessoas!!!

Foi tanta coisa que aconteceu e eu esqueci de postar que só fazendo uma cronologia para compartilhar com vocês...

Friadão entre dias 21 a 24, nem pensem que fui passear, estudei muito para concurso (PNAS, LOAS, ECA, Estatuto do Idoso, SUS)

Bem, 24 de abril foi páscoa, não ganhei ovo de páscoa, mas comi o que meu irmão ganhou, hehehe

Recebi os dois capítulos para correção, vixe, fiquei passada!!! muitas coisas a refazer...

Entreguei o capítulo 03 em 05 de maio. ( estava terrível)

Nem vou entrar em detalhaes, mas continuo lambendo os capítulos todos, embora saiba que tenho que entregar tudinho para correção.

Ah, sobre 05 de maio, foi o maior fuá: a maré alta, período chuvoso e povo sem ter o que inventar... boataram que a tapacurá iria transbordar devido ao alto volume de água das chuvas, foi todos para a casa, corre-corre, desespero, caos no trânsito.... no twiter só deu Tapacurá nas postagens!!!

Em 08 de maio, dia das mães!presentinho de filha estagiária é sempre coisa simples... presentão p a mamãe mesmo é a filha passar em concurso para ter vida confortável.

na semana seguinte, cara no livro, melhor, na xerox e no ECA, estudar p prova da eletiva. Adivinha? Faltou luz. Tô começando a acreditar que é uma conspiração mesmo todas as quintas ter tumulto.

E na sexta, lá vou eu p o estágio... E tudo fechado... não é que Deus é Brasileiro e protege os estudantes?

Greve do TJPE, para reivindicarem pelo PCCV (Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos)o Desembargador quer fazer do tribunal uma senzala, o povo não é bobinho não, aumento de carga horária só com aumento compatível, Excelência! Greve por tempo indeterminado!!!

Estagiários não tem direito a ter direitos, então nada de ir manifestar indignação na greve, ficar em casa estudando para ser servidor! Aproveitei para enfeitar a monografia, alterar, ajustar, revisar...

Bem, acho que é só...

domingo, 17 de abril de 2011

Aprender...

"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende. " (Leonardo da Vinci)

Nunca fui a uma aula para aprender a aprender. Alguém já foi??? Sempre somos cobrados enquanto estudantes que devemos aprender isso ou aquilo. Mas não nos dizem como se faz isso. Aliás, tem até quem tente dizer "massetes", "manhas", "dicas" de como se deve estudar, ou melhor, decorar fórmulas, frases, sentensas como se o conhecimento fosse assim: um simples reproduzir sem criticidade ou análise.

E assim vai se treinando não a aprender, mas a repetir...hoje se vê entre os alunos uma tendência ao plágio. copia-se, não se cita quem foi que disse, assumindo a autoria de textos de livros, artigos da internet, trabalhos de outros alunos...

Culpabilizam o estudante como um preguiçoso, um ser incapaz de ter ideias próprias ou tecer uma análise sobre um determinado tema. Mas será que a educação prepara os estudantes para isso? Já na Universidade, tive professores que desejavam dos alunos a pura e simples reprodução de conceitos, de leis, normas, como se decorar fosse suficiente para praticar.

Em contramão a essa minoria, seguiam outros Docentes que exercitavam (e como!) a capacidade de crítica, o debate aprofundado, a troca de experiência e viabilizavam o aprendizado. A estes cabia o dever ético e moral de elucidar aos "pupilos" que deveria ser produzindo um conhecimento e que caberia a cada um, mediante suas experiências e leituras tecer suas próprias conclusões, mediante seus caminhos.

Exercitar a mente para um novo processo às vezes traz algum desconformto no início. Mas proporciona coisas maravilhosas... de que nos adianta ser apenas "mais do mesmo", de forma pálida e imutável? Pensar o novo,construir e sistematizar. Ter opção de escolha, ao invés da prática tecnicista. Capacidade de crítica, num mundo em que se impõe...

Temos que aprender a aprender e logo, pois a voracidade dos tempos nos consome, a contemporaneidade é breve, é fulgaz, e não dá mais para ser um papagaio do que nossos professores teorizam.

domingo, 10 de abril de 2011

capítulo 01 terminado!!!

Acabo de terminar a redação do 1º capítulo ( mas 2º a ser feito, comecei pelo capítulo 02, lembam???).

Amanhã, ou melhor, daqui a pouco, deixarei com a professora. Ufa! na quinta-feira terei orientação. Sei que muito do que está feito terei que refazer. Mas construir é assim mesmo. Sempre tem o que consertar.

Bem, de qqer modo, terei que juntar as leituras para o capítulo 03. Espero que Papai do Céu me ajude.

[...] qualquer estudo do Serviço Social não poderá deixar de se referir a um passado mais remoto, seja qual for o enfoque escolhido. Este passado mais remoto é o que justifica o presente.

Vieira (1984, p. 64)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Olá Povo!

Nunca mais escrevi aqui no blog...

Só para registrar: entreguei em o capítulo 02 refeito em 22/03 ( quase 23/03, mas vá lá) e tive orientação semana passada e a professora já disse que devo correr com o capítulo 01.

Sim, claro que tive que ajustar o cronograma! Aliás, percebi que nada do que se planeja se consegue realizar mesmo no prazo... comecei a desconfiar que as aulas de planejamento não tiveram muita importância ( pelo menos não para auxiliar na elaboração da monografia).

Bem, assim passei os últimos dias/ noites/madrugadas fazendo o capítulo 01 e de acordo com o prazo, deverei entregá-lo no dia 11/04. Espero conseguir. Tá difícil negociar outra data, porque o cronograma tá apertadinho.

Se tudo der certo, a monografia sai esse semestre (ufa!!!) e com tempo para a banca examinadora corrigir e eu corrigir antes de depositá-la na UFPE (sonho!)

Agora, sigo para a cidade, tenho que resolver umas coisas...

abraços!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Uma Pedra no meio do Caminho....

“[...] Nunca me esquecerei que
no meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.”

Carlos Drummond de Andrade
In Alguma Poesia
Ed. Pindorama, 1930

Olá Pessoas!!!

Partindo do que escreveu sabiamente Drummond, passei rapidinho para compartilhar sobre os impedimentos, as pedras, que estão dificultando o caminho.

Modificar algum pensamento ou afirmativa para mim é algo pior do que ter que iniciar um caminho novo. Não pelo fato de que estou irreluta no que julgo como o certo, mas pelo o fato de perceber que "remendar" algo dito por vezes termina por não dizer aquilo que se anteriormente pensou.

Sabendo que não dá para enviar o capítulo tendo como anexo minha cabeça para o leitor entender o que pensei, o jeito é clarificar ao máximo o que se pensa, com vistas a ser melhor copmreendido. Eis aí o desafio: Como esclarecer aquilo que é tão complexo, tão ligado aos devaneios do pensamento? Como despertar no leitor aquilo que em mim já está tão intrísceco, tal como parte de mim?

Além das dificuldades de escrita, de elaboração e reelaboração das frases que reproduzem o pensamento, a luz do que os autores enunciam, tudo isso de forma articulada, tal como uma colcha de retalhos, tem-se as limitações físicas ( ou será que dá para escrever monografia enquanto se está fisicamente no ônibus, no banho, fazendo os afazeres domésticos, no estágio, durante a aula...) ou quando as outras atividades a fazer tornam-se mais importantes do que a escrita, que deveria estar prioritariamente em nossa cabeça.

Estamos tão habituados com a tecnologia que quando algum dos equipamentos falha, parece que fomos nós que fracassamos, não a máquina. As vezes até penso que estou digtando enquanto penso. ( Tô é ficando maluca, Ah, sei lá... nem sei...)

Enquanto reluto para por o ponto final no capítulo, cuido de minha mãe que se submeteu a uma cirurgia, tenho que cuidar da casa, da cadela, do estágio, das aulas, dos compromissos pessoais assumidos, ... E tem hora que a gente nem mais sabe o que é para fazer, e a lista de afazeres não para de avolumar-se. Descansar? Para quê? Tem tanta pedra em todo lado que fica até difícil achar um espaço para trilhar o caminho mais fácil simples...

domingo, 13 de março de 2011

correções...

Olá! Passei uns dias sem postar nada, mas é porque estive lendo um monte de textos para ver se adiantava alguma coisa do capítulo 1.

Bem, na última quinta-feira (10/03) tive orientação e recebi o capítulo 2 com alguns comentários e terei que complementar algumas coisas do capítulo. Ufa, ao que parece, não foi lá muitas coisas a modificar, mas até agra não consegui adiantar muita coisa ... ( reflexo da preguiça pós carnaval, hihihi.

Ainda no dia 10, fui pesquisar a tese da profa. Helena Padilha sobre a História da Escola de Serviço Social de Pernambuco. Muito boa, bem escrita, com ilustrações, abordando lá no comecinho do curso, no fim da década de 1930 e seu reconhecimento como curso superior em 1940. Aliás, o trabalho aborda até a decada de 1970, com todos os detalhes e impressões de quem "viveu na pele". Vale a pena conferir na Bibblioteca Central, o chato é ter que ficar no calorão da sala para consulta local do acervo... queria que fosse peublicado em livro!!! (quem sabe, né?)


Até breve, com mais notícias da minha caminhada solitária rumo a conclusão do cruso!!!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

capítulo entregue!

Não perdendo tempo, comecei a esboçar o sumário, parti com tudo para escrever o capítulo 2 durante as férias.Hoje deixei o capítulo 2 ( o primeiro a ser escrito, na verdade será o 2º da monografia) para a minha orientadora ler.

Uiuiui! Já temo pelas correções!

Voltando as aulas...

Após merecidas férias, a UFPE reinicia as aulas do 1ºsemestre do ano. Pela última vez (por enquanto),acordei cedo e segui de ônibus para fazer o trajeto já conhecido: Ir ao Campus. Pelo caminho, vendo a paisagem da BR 101 e sentindo um calor "arretado" pelo tempo em que fiquei num engarrafamento, passei a perceber uma inquietação dentr muitos que também compartilhavam comigo o trajeto: os calouros, faziam barulho no ônibus, sorriam felizes por estarem iniciando uma nova caminhada, um novo percurso, uma rotina diferente enquanto eu, já neste último período de graduação, passava a ver tudo saudosamente.

Ao chegar no centro, chegar já sentindo o partir... iniciar já temendo o fim do curso não é com o mesmo ânimo de quem está na euforia das descobertas. Agora está no tempo de amadurecer, de sintetizar, de escolher o que se deve perdurar ou o que vai ser largado ao esquecimento:livros, amigos, costumes... daqui pra frente é andar firme e sem medo, recolher aquilo que é bom e deixar o que á não lhe serve mais...

E ai crescer... e mudar... e o futuro é uma quimera.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

plágio acadêmico: O que é isso???



Olá pessoas!
No dia-a-dia dos estudantes está se tornando uma prática comum a apropriação de uma idéia de outro escritor quando se escreve um texto. Essa apropriação indevida, por não conter os créditos a fonte a qual se utilizou, é o plágio.

Engana-se quem acredita que alterar uma ou outra palavra pelo seu sinônimo de um trecho de uma obra e coloca-la no trabalho não é plágio... é o que se define por um plágio parcial.

Sobre o plágio integral, é aquele em que se copia "tim-tim por tim-tim" a ideia de outra pessoa, e o pior, não cita quem foi que disse.

Tem também outro tipo de plágio, talvez um que as pessoas por vezes não identifiquem que seja, mas é: O plágio conceitual, pois é configurado como aquele em que o estudante copia/ cita uma ideia de outro autor, mesmo que usando suas próprias palavras, mas não cita-o.

Aí vcs devem se questionar: Danosse! então como é para fazer um texto? Não sei como escrever mais nada, tudo é plágio!!!

Calma, muita calma. Inicialmente, deve-se escrever sobre o assunto com suas palavras. Claro que os estudantes escrevem a luz de um teórico, se leu algum livro, artigo, texto que "iluminou" seu raciocínio, cite- o como citação indireta.

Ex: Segundo BONDUKI (2002), o enquadramento do problema habitacional como uma questão social foi fundamental para justificar essa intervenção junto à sociedade e aos vários segmentos e agentes envolvidos na sua produção, comercialização e controle, assim como perante a ordem jurídica estabelecida.

ou, como foi feito aqui:
No Recife, conforme Cezar (1992), a questão da moradia apareceu como móvel de luta ainda em 1914, quando a Federação Operária de Pernambuco incluiu, entre as suas reivindicações, a construção de casas populares e o congelamento dos preços dos aluguéis.

Se você quer citar uma declaração do autor na integra, não tem problema: faça a citação, conforme as regras da ABNT, do que o autor disse, claro que você vai ter que nos parágrafos seguintes explicar.

NUNCA, mas NUNCA MESMO pense que o professor não vai perceber que você plagiou. O professor experiente percebe que aquela escrita não corresponde a escrita do aluno e por isso, vai checar... e plágio é crime com pena prevista em lei!

ah, para saber mais sobre o plágio, deem uma olhada nesta cartilha elaborada pela UFF. Tem linguagem clara e simples:
http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf

Abraços a tod@s!

domingo, 30 de janeiro de 2011

E o começo da monografia...

Bem galera, sei que ainda estamos de férias mas uma quase assistente social não descansa. Afinal, faltam 07 meses para a colação, 4 meses e meio para a entrega do trabalho de conclusão de curso e quase um mês para a volta as aulas.

Só de pensar nos prazos e nos cronogramas dá um nervoso enoooorme!!!

Iniciei hoje o sumário, corresponde a primeira etapa a ser realizada para a feitura do trabalho. é no sumário que o estudante faz um "esquema tático" dos assuntos que abordará, quais os capítulos, subcapítulos, e o que compõe cada parte. Daí, da para o orientador ter uma noção do que vai ser feito e orientar a respeito ( assim espero).

Feito o sumário, corrigido e conversado com o orientador, é a hora de definir o por onde começar. E olhe que não se começa pelo começo ( pela introdução). Já falei aqui, mas vou lembrar: A introdução é a parte que as pessoas primeiro leem, mas é a última a ser feita. Dentre s capítulos, a gente pode começar pelo que tem menos intimidade ( para aproveitar o gás do início) ou começar pelo que mais domina ( para se empolgar logo tratando). E isso não tem nada a ver com a organização/ disposição dos capítulos ao longo do trabalho. Pode-se começar pelo 3º capítulo, pelo 1º mesmo, pelo 2º... o importante é conectar os conteúdos e começar.

Ah, tô cheia de idéias... será que vou conseguir desenvolvê-las quando começar a redigir????

Inté a próxima!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Mudanças para as regras do uso do hífen.



1. Não se usa mais o hífen nos seguintes casos:

- Prefixo terminando com vogal e o segundo elemento começando com as consoantes s ou r. Nessa situação, a consoante tem que ser duplicada.
ANTES


AGORA
anti-religioso antirreligioso
anti-semita antissemita
contra-regra contrarregra
contra-senha contrassenha
extra-regulamentação preveem
Enjôos extrarregulamentação

Observação:
O hífen continua sendo utilizando quando o prefixo termina com r (hiper, inter e super) e a primeira letra do segundo elemento também
Exemplos: hiper-requintado, super-resistente.

- Prefixo terminando em vogal e o segundo elemento começando com uma vogal diferente.

ANTES


AGORA
auto-aprendizagem autoaprendizagem
auto-estrada autoestrada
extra-escolar extraescolar
infra-estrutura infraestrutura
auto-estrada autoestrada
auto-instrução autoinstrução
auto-aprendizagem autoaprendizagem

- Prefixo terminado por consoante e o segundo elemento começando por vogal.

Exemplos:
hiperacidez
hiperativo
interescolar
interestadual
interestelar
interestudantil
superamigo
superaquecimento
supereconômico
superexigente
superinteressante
superotimismo

- Nas palavras que perderam a noção de composição.

Exemplos:
girassol
madressilva
mandachuva
paraquedas
paraquedista
pontapé
2. O hífen é usado nos seguintes casos:

- O hífen continua sendo utilizando quando o prefixo termina com r (hiper, inter e super) e a primeira letra do segundo elemento também

Exemplos:
hiper-requintado
super-resistente

- Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.

Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
co-herdeiro
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano

Exceção: subumano e inábil

- Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.

Exemplos:
anti-ibérico
anti-imperialista
anti-inflacionário
anti-inflamatório
auto-observação
contra-almirante
contra-atacar
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato
semi-interno
- Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.

Exemplos:
hiper-requintado
inter-racial
inter-regional
sub-bibliotecário
super-racista
super-reacionário
super-resistente
super-romântico

- Nos prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré e pró

Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra

- Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim.

Exemplos:
amoré-guaçu
anajá-mirim
capim-açu

Leia mais: http://www.reformaortografica.net/category/mudancas/hifen/#ixzz1BWzAZIBF

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Resumindo...

Como fazer um resumo? Muita gente tem dificuldade em sintetizar suas ideias em apenas tópicos. Pensando nisso, peguei umas dcas do site www.lendo.org e troxe aqui para vocês.

Antes de mais nada, vale dizer que um resumo nada mais é do que um texto reduzido a seus tópicos principais, sem a presença de comentários ou julgamentos. Um resumo não é uma crítica, assim como a resenha o é; o objetivo do resumo é informar sobre o que é mais importante em determinado texto.

Para Platão e Fiorin (1995), resumir um texto significa condensá-lo a sua estrutura essencial sem perder de vista três elementos:

1. as partes essenciais do texto;
2. a progressão em que elas aparecem no texto;
3. a correlação entre cada uma das partes.

Se o texto que estamos resumindo for do tipo narrativo, devemos prestar atenção aos elementos de causa e sequências de tempo; se for descritivo, nos aspectos visuais e espaciais; caso o texto for dissertativo, é bom cuidar da organização e construção das idéias.

Existem, segundo van Dijk & Kintsch (apud FONTANA, 1995, p.89), basicamente 3 técnicas que podem ser úteis ao escrevermos uma síntese. São elas o apagamento, a generalização e a construção.Apagamento

Como no nome já diz, o apagamento consiste em apagar, em cortar as partes que são desnecessárias. Geralmente essas partes são os adjetivos e os advérbios, ou frases equivalentes a eles. Vamos ver um exemplo.

O velho jardineiro trabalhava muito bem. Ele arrumava muitos jardins diariamente.

Sendo essa a frase a ser resumida através do apagamento, poderia ficar assim:

O jardineiro trabalhava bem.

Cortamos os adjetivo “velho” e o advérbio “muito” na primeira frase e eliminamos a segunda. Ora, se o jardineiro trabalhava bem, é porque arrumava jardins; a segunda informação é redundante.

Generalização

A generalização é uma estratégia que consiste em reduzir os elementos da frase através do critério semântico, ou seja, do significado. Exemplo:

Pedro comeu picanha, costela, alcatra e coração no almoço.

As palavras em destaque são carnes. Então, o resumo da frase fica:

Pedro comeu carne no almoço.

Construção

A técnica da construção consiste em substituir uma sequência de fatos ou proposições por uma única, que possa ser presumida a partir delas, também baseando-se no significado. Exemplo:

Maria comprou farinha, ovos e leite. Foi para casa, ligou a batedeira, misturou os ingredientes e colocou-os no forno.

Todas essas ações praticadas por Maria nos remetem a uma síntese:

Maria fez um bolo.

Além dessas três, ainda existe uma quarta dica que pode ajudar muito a resumir um texto. É a técnica de sublinhar.

Enquanto você estiver lendo o texto, sublinhe as palavras ou frases que fazem mais sentido, que expressam ideias que tenham mais importância. Depois, junte seus sublinhados, formando um texto a partir deles e aplique as três primeiras técnicas.

Fontes:
Prática Textual: atividades de leitura e escrita / Vanilda Salton Köche, Odete Benetti Boff, Cinara Ferreira Pavani. — Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

Estratégias Eficazes para resumir. Chronos – Produção de textos científicos no ensino da língua portuguesa / Niura Maria Fontana. — Caxias do Sul: UCS, n.1, p.84-98, 1995.

Para entender o texto: leitura e redação / José Luiz Fiorin, Francisco Platão. — 10.ed. São Paulo: Ática, 1995.

extraído de:


sábado, 8 de janeiro de 2011

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO ASSISTENTE SOCIAL

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
 Reconhecimento da liberdade como valor ético central e das
demandas políticas a ela inerentes - autonomia, emancipação e
plena expansão dos indivíduos sociais;
 Defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e
do autoritarismo;
 Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa
primordial de toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos
civis sociais e políticos das classes trabalhadoras;
 Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização
da participação política e da riqueza socialmente produzida;
 Posicionamento em favor da eqüidade e justiça social, que
assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos
aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão
democrática;
 Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito,
incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos
socialmente discriminados e à discussão das diferenças;
 Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes
profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas,
e compromisso com o constante aprimoramento intelectual;
 Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de
construção de uma nova ordem societária, sem dominaçãoexploração
de classe, etnia e gênero;
 Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais
que partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos
trabalhadores;
 Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à
população e com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da
competência profissional;
 Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem
discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero,
etnia, religião, nacionalidade, opção sexual, idade e condição
física.

Concursos ...

As Intituições públicas realizam concursos públicos para o provimento de diversas vagas. São empreendidos vários negócios que visam apenas lucrar com os concursos, desde as empresas contratadas para realizar a seleção, como os cursos preparatórios, as editoras de apostilas para concursos, tudo para que os "concurseiros" tenham que investir cada vez mais recursos para enfim ter um emprego.

Qanto aos Concurseiros, estes são pessoas de todos os níveis e graus de escolaridade que dedicam-se a estudar para passar num concurso público. Tem concurseiros de todas as idades, todos os níveis econômicos, desempregados os empregados que buscam um novo trabalho ou até mesmo que tem como "paixão" estudar para concursos. Seja por necessidade ou paixão, o fato é que a cada seleção pública que é aberta, avoluma-se o número de candidatos inscritos na busca por um emprego.

Para este ano, estimativas preveem vagas em diversas Instituições, seja as prefeituras municipais, órgãos e autarquias dos Estados da federação, concursos federais, nacionais, ... e não parece parar o número de editais publicados!!!!!

Apesar de contrária a essa lógica que enche os bolsos dos que lucram com o desemprego e a fragilidade dos vinculos trabalhistas que impulsiona milhares de pessoas para a quase " mega-sena" dos concursos públicos, estou-me vendo como saída também endossar esse número me inscrevendo em alguns desses concursos que abriram esse ano. Claro que todos almejam um cargo com garantias e estabilidade e eu atualmente sonho em conquistar uma vaga e poder exercer minhas profissão com afinco. Desafio é conseguir passar.

E que venham estes concursos!!!

Ano Novo

Pois é, 2011 chegou e as aflições desta quase Assistente Social também. Neste ano, estarei matriculada no último período do curso, o 8º. Se tudo der certo ( se não houver greve na Universidade, desastre, doença grave, ou qqer outro impedimento) estarei colando grau em 15 de agosto deste ano.

Devem imaginar o quanto isto é alegre e angustiante: alegre porque num país onde poucos jovens conseguem cncluir o ensino médio e segundo dados do MEC apenas 13,9% tem acesso ao ensino superior. Destes, apenas 11% estão em universidades públicas e eu posso dizer que faço parte desta minoria. E não é fácil... Mais valoroso que conseguir cursar o ensino superior de qualidade oferecido pelas Universidades públicas do país é conseguir concluir. Isto porque dentre os que se inserem num curso não é garantia de conclui-lo e são diversos os motivos da evasão escolar e não vou esmiuçá-los agora. Desafio encontra-se em cncluir o curso e ter o NADA pela frente: tornar-se profissional não é garantia de pleno-emprego, aliás, temos um exército profissional de reserva ns aguardando pois são poucas as vagas e muitos os desempregados. Será que vou conseguir me inserir num trabalho? E a precarização do trabalho? O desmonte do poder público, as privatizações, a terceirização? O Assistente Social encontrará emprego em meio a todas essas questões? Aliás, emprego ou trabalho? Servidor, funcionário, empregado ou terceirizado?

Muitas são as dúvidas e uma única certeza: Ser Assistente Social.